Sobre nós
JAZZ & PESSOAS
"A existência de estruturas mínimas é uma das características mais importantes para a improvisação (…)
aquilo a que podemos chamar como a arte da imaginação disciplinada" - K. Weick
As organizações e os grupos têm procurado analogias e metáforas que possibilitem descobrir caminhos que as conduzam a elevados níveis de performance.
Sabemos as limitações de estruturas rígidas nas quais os seus elementos apenas se limitam a executar o que está (d)escrito na “pauta” das suas funções. As limitações da burocracia de Weber e da divisão social do trabalho do Taylorismo - ou da metáfora organizacional como uma máquina - são evidentes nas organizações actuais. Estas operam em ambientes turbulentos, onde, devido à tecnologia, à globalização, à competitividade crescente, ao aumento gradual do nível de educação médio, os ritmos de mudança são acelerados e tantas vezes imprevisíveis
A banda de jazz tem vindo a ser sugerida como a metáfora que melhor representa o comportamento organizacional neste novo ambiente organizacional e social. Criatividade, inovação e capacidade de improviso, têm vindo a ser identificadas como as actividades mais importantes e principais fontes de vantagem competitiva das organizações. Estas são, também, acções centrais na prática do jazz.
A criatividade e o improviso são ingredientes que alimentam o pensamento crítico e ferramentas indispensáveis para a resolução de problemas complexos, competências que, de acordo com investigação do Fórum Económico Mundial (WEF), serão na década de 2020 competências incontornáveis para a maioria das funções organizacionais.
Muito mais que uma formação ou workshop.
A Jazz & Pessoas recria, nas suas Jam Sessions, o “ambiente” de um ensaio/concerto de uma banda de jazz. Sustentada numa estrutura mínima que é proposta e assegurada pelos facilitadores da Jam Session, os participantes são desafiados a incrementar a sua qualidade de solistas/ouvintes enquanto elementos de um grupo que improvisa sobre um tema, pensando e orientando a sua comunicação e acções para a descoberta de novas formas de pensar e executar.
As Jam Sessions privilegiam o método constructivista e participativo: os participantes são interpretes que, de acordo com o seu grau de expertise no tema, são convidados e estimulados a participar. O clima é de co-construção de conhecimento, utilizando o improviso e acriatividade como meios de incrementar valor à inter-comunicação e inter-acção.
Naturalmente cada Jam Session tem objectivos específicos que remetem para o seu próprio tema. Há, no entanto, independentemente do tema, um conjunto de competências que são desenvolvidas em todas elas (as da criatividade e do improviso) e alguns objectivos comportamentais que o método visa atingir: os 4 i’s da improvisação.
Imaginação
Imaginação: criar condições e desenvolver competências nos participantes para que contribuam de forma que a organização seja capaz de gerar ideias para, em tempo real, responder a desafios que o meio onde opera coloca.
Infra-estrutura
Infra-estrutura: sensibilizar e capacitar os participantes para que operem no âmbito das estruturas mínimas onde se inserem, que respeitem o ritmo inerente de cada projecto, que coordenem as suas actividades com base naquelas estruturas, que improvisem até ao limiar da infra-estrutura.
Intenção
Intenção: desenvolver o improviso enquanto forma de, simultaneamente responder à imprevisibilidade e manter a comunicação e acção dentro do nível de estruturação mínima que o improviso exige para que possa ser uma expressão de elevada performance
Implementação em tempo real
Implementação em tempo real: refere-se ao desenvolvimento de capacidades que permitam a simultaneidade entre composição e execução. A prática e uma “forma de estar” que privilegie a acção em detrimento da reflexão como resposta a problemas/oportunidades internas ou externas.